quarta-feira, 9 de junho de 2010

Juventude do PSOL-DF deve se reunir para discutir eleições 2010

A Juventude do PSOL-DF deve se reunir na próxima semana para discutir eleições 2010 e preparar a juventude para ir  as ruas do Distrito Federal defender um programa socialista que denuncie as desigualdades sociais, a corrupção, a prioridade aos empresários enquanto a população enfrenta o descaso na saúde, educação, assistência social e etc.

Rosso se tornou a continuidade de Arruda sob o tom do retorno a "institucionalidade". A juventude do PSOL deve ir para às ruas reafirmar a rebeldia com a qual a juventude do DF se mobilizou contra Arruda agora contra a grave situação que ainda enfrenta o DF.

CCJ aprova criação do Imposto sobre Grandes Fortunas


BRASÍLIA - A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou há pouco o Projeto de Lei Complementar (PLP) 277/08, da deputada Luciana Genro (Psol-RS), que institui o Imposto sobre Grandes Fortunas para taxar todo patrimônio acima de R$ 2 milhões. O projeto ainda precisa ser votado pelo Plenário. Se for aprovado, seguirá para o Senado.

Conforme a proposta, a alíquota vai variar de 1% a 5%, dependendo do tamanho da riqueza e não será permitida a dedução, no Imposto de Renda anual, dos valores recolhidos ao novo tributo.

Para o patrimônio de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões, a taxação será de 1%. Entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, ela será de 2%. De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões, de 3%. De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões, de 4%; e de 5% para fortunas superiores a R$ 50 milhões.

O relator, deputado Regis de Oliveira (PSC-SP), recomendou a aprovação da proposta. A CCJ analisou apenas os aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa do projeto (não analisou o mérito). “O imposto sobre grandes fortunas funcionaria como um imposto complementar ao Imposto de Renda, para apoio ao combate às desigualdades sociais. Assim, o governo teria mais dinheiro em caixa para investir em saúde, educação, moradia e infra-estrutura, entre outros serviços básicos”, disse o relator.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Comitê Plínio Sampaio Presidente agora na UnB

Nesta terça-feira dia 25 de maio foi fundado o Comitê Plínio de Arruda Sampaio Presidente também na UnB, a reunião contou com estudantes e ativistas dos movimentos sociais e principalmente do movimento estudantil. As principais contribuições foram no sentido de discutir um Projeto socialista e alternativo as candidaturas até aqui explicitadas (Dilma e Serra).

Entre alguns encaminhamento o dia 1 de Junho ocorrerá um debate sobre "Dívida Pública" que contará com a presença do estudante de Direito João Telésforo (membro do grupo Brasil e Desenvolvimento) e também com a presença da economista Maria Lucia Fatorelli (Auditoria Cidadã) à confirmar.

E no dia 14 de Junho ocorrerá o debate sobre "Ecossocialismo e meio ambiente" com convidados da Univesidade, movimentos sociais e um representante do Setorial ecossocialista do PSOL Nacional.

Participem!

Secretaria de Juventude do PSOL-DF

terça-feira, 20 de abril de 2010

Informes da Secretária de Juventude do PSOL-DF

1. Nesta teça-feira (20 de abril) às 18h ocorrerá a Reunião do Movimento "Brasília outros 50" no SINDMETRO para a continuação da luta pela punição de todos/as corruptos!

2. Quinta-feira (22 de abril) ocorrerá a Reunião para a organização do 1º de Maio em defesa dos trabalhadores (Local: SINDAGUA - 19h).

3. Neste final de semana (24 e 25 de abril) ocorrerá o ERESS - Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social na Universidade Católica de Brasília (UCB).

4. Próximo sábado (24 de abril) ocorrerá o lançamento da pré-candidatura do militante do PSOL Rafa Madeira a partir das 12h na 712 Norte.

5. Dia 8 de maio de 2010 ocorrerá Plenária Geral dos Militantes do PSOL-DF

20 de abril de 2010
Secretaria de Juventude do PSOL-DF

Manifesto da III Conferência Eleitoral do PSOL - Plínio Presidente


O Brasil terá uma alternativa socialista nestas eleições

A 3ª Conferência Eleitoral do PSOL anuncia ao povo brasileiro que haverá opção de esquerda, socialista, popular, feminista, antiracista e ecológica nas eleições de 2010. A consagração do nome de Plínio de Arruda Sampaio como candidato do partido às eleições em 2010 vem junto com a apresentação de um programa que parta da ruptura com a política econômica, social e ambiental que vigora no país nos últimos 16 anos. Nossa candidatura vai para colocar o dedo na ferida e apresentar um projeto de Brasil que inclua mudanças para valer e que resgate a esperança no horizonte socialista.
O PSOL vai às ruas com o seu candidato a presidente e com sua militância para dizer que o Brasil não vai bem. A tragédia após as chuvas no Rio de Janeiro fala muito mais do que qualquer propaganda oficial. Pois é aí que se revelam os gargalos sociais do país: o desastre da política habitacional, a falência da infra-estrutura e o déficit da saúde pública, só para ficar nos exemplos mais evidentes.

O partido vai às ruas para disputar corações e ideias de milhões de brasileiros, para dialogar com os movimentos sociais autênticos, apoiar as suas demandas e ações, buscar resgatar a necessária unidade de uma autêntica, combativa e renovada esquerda socialista, inspirada em 510 anos de resistência popular, operária, negra, indígena e feminista.

Romper o ilusionismo na política: acertar contas com a era neoliberal
Todas as candidaturas que se apresentam até aqui para a disputa das eleições presidenciais defendem o mesmo projeto e política econômica, que caminha para completar duas décadas no país. Dilma Roussef, candidata do presidente Lula, será a porta-voz de uma política que transformou o Brasil em um dos paraísos dos banqueiros, do mercado financeiro, com elevados juros que remuneram os títulos da dívida pública, e com uma sangria que vai minando cada vez mais o Orçamento da União.
Sob a “era Lula” não houve reforma agrária, pois quem ganhou foi o agronegócio; não houve reforma urbana, pois quem prevaleceu foi a especulação imobiliária - o programa ‘Minha Casa Minha Vida’, por exemplo, não atende às demandas por moradias populares para as camadas mais pobres da população, mas sim aos interesses das empreiteiras na ampliação dos seus lucros. Aprofundou-se também a privatização da saúde e da educação, a entrega da Amazônia para o agronegócio e o latifúndio.
O PAC, cada vez mais um plano de obras eleitoral, aprofunda sem qualquer parâmetro a débil política ambiental em vigor no país, em benefício das empreiteiras, das multinacionais e do agronegócio.
Não houve também uma política efetiva de combate à violência contras as mulheres, contra a discriminação racial e em relação aos crimes homofóbicos.
Quando a crise econômica mundial ameaçou abalar o mercado financeiro e os grandes grupos capitalistas no país, não faltou dinheiro público para salvar o grande Capital. Mesmo assim, um milhão de empregos foram pulverizados em menos de um semestre e o governo não aceita, até hoje, sequer votar a redução da jornada de trabalho.
A dívida pública corrói o orçamento social. Cerca de 25% do Orçamento anual da União vão para pagar juros e amortizações, enquanto programas sociais paliativos, como o Bolsa Família, tão alardeados pelo governo, representam ridículos 0,5% do PIB anual.
Sob os dois governos Lula e os dois anteriores de FHC prevaleceu o favorecimento ao capital financeiro, ao agronegócio, às grandes empreiteiras e a debilitação dos serviços públicos, dentro da lógica neoliberal.
Essa aliança do governo com esses setores do grande capital se traduz também nua busca de uma hegemonia política e econômica do Brasil em relação aos demais países latino-americanos, fortalecendo os interesses das classes dominantes brasileiras sem nenhum vestígio de ruptura com a dependência do capital imperialista e com a vulnerabilidade externa aos humores da crise do capital;
Essa política se expressa, principalmente, através do financiamento público do BNDES em grandes projetos de infraestrutura – estradas, hidrelétricas, exploração de petróleo – nos países vizinhos. Projetos que visam tão somente maximizar os lucros do capitalismo brasileiro à custa dos direitos dos povos originais e comunidades tradicionais, particularmente na Pan-Amazônia. Se expressa também na política de envio de tropas militares para o Haiti.
Foi a aceitação das regras do jogo - as que partem do princípio de que o Estado brasileiro é um grande balcão dos grandes negócios capitalistas - que afundou o PT na mais grassa vala comum da corrupção e que gerou o mensalão, esquemas dos quais, registre-se também, faziam parte altas esferas do tucanato e que não eram novidade, visto a herança de negociatas do governo FHC durante as privatizações, devidamente mantidas na conjuntura atual, como se pode verificar nas escancarados escândalos de corrupção em governos como Yeda Crusius, do PSDB/RS, e Arruda, do DEM/DF.
Por isso, a candidatura de José Serra, da nefasta aliança tucanos-demos, não é nem de perto uma oposição: é uma continuidade deste modelo, dos pilares do neoliberalismo, mesmo em tempos de crise. Basta ver o desfecho do governo Arruda para se ter ideia do desastre que também seria uma vitória eleitoral dos tucanos.
Mas é na prática que se veem outras similaridades da candidata do governo e Serra. Quando veio a crise em 2008, o governo Lula e o governo Serra, em SP, deslocaram, cada um, 4 bilhões de reais para salvar os lucros da GM, enquanto era aplicado naquele momento da crise um violento processo de violação dos contratos de trabalho, com redução de direitos e flexibilização da jornada.
Hoje há no país uma violenta política de criminalização dos movimentos sociais e da pobreza. Política de extermínio consciente do Estado. O governo Serra e os governos estaduais do PMDB, estes da base governista federal, operam, através dos seus aparatos repressivos e do Judiciário, uma brutal perseguição a movimentos como o MST, MTST e MTL. E, da parte do governo federal, só não há um total silêncio e omissão porque, em relação aos trabalhadores do setor público, a política de criminalização das greves e dos sindicatos também está em andamento.
Nas favelas e periferias há uma “faxina” étnica e social, praticada por políticas de segurança anti-povo, que se traduz no assassinato de milhares de jovens, negros principalmente, a cada ano. Mas que se expressa também na segregação das populações mais pobres em territórios precarizados social e ambientalmente, expostos aos extremos climáticos, a mercê do narcotráfico e de outras mazelas sociais como a ausência de condições dignas em termos de serviços públicos e infra-estrutura – como, por exemplo, saúde, saneamento, condições de habitação.
Fecha o cenário a candidatura de Marina Silva, que frustrou expectativas dos que esperavam que sua ruptura com o governo fosse mais profunda. Esta se consolida como porta-voz de um liberalismo verde, filiando-se a um partido que tanto está na base do governo federal, como na composição de governos tucanos e democratas. Não por acaso, Marina Silva acabou de declarar que irá defender os 16 anos de política econômica vigente no país.
São três candidaturas essencialmente da situação e de continuidade do modelo.
É por isso que o PSOL apresenta seu candidato e seu programa nas eleições de 2010, pois só uma oposição e uma coerência de verdade irão contestar as falsas polarizações e alternativas.
Só o PSOL e uma Frente de Esquerda têm autoridade para defender as demandas e bandeiras históricas do povo trabalhador brasileiro, para apresentar uma autêntica oposição de esquerda, para dizer ao povo trabalhador que o Brasil não vai bem. Para alertar que o desemprego estrutural, as tragédias humanas e ambientais visíveis a cada enchente, a vida sem esperança e a violência nas grandes periferias e morros das capitais revelam que não há solução se for mantida a mesma política econômica, que todas as outras candidaturas defendem.
Uma alternativa socialista: nossas tarefas e diretrizes
Para isso, o PSOL se apresentará nestas eleições com as seguintes diretrizes gerais e tarefas, que serão assumidas por todas as nossas candidaturas majoritárias e proporcionais:

I) Apresentar um programa que parta das demandas sociais e populares, da defesa dos direitos da classe trabalhadora e do povo, e que coloque em pauta propostas que ataquem de frente a hegemonia do capital financeiro, que defendam a soberania nacional, que caracterizem a marca anticapitalista e ecossocialista do nosso projeto de governo e da nossa campanha.
Tais parâmetros têm como base inicial:
1) Auditoria da dívida pública, com suspensão do pagamento dos juros e amortizações.

2) Pela reestatização da Vale do Rio Doce; contra as privatizações em especial a dos Correios (não à transformação da EBCT em Correios do Brasil S/A).

3) Defesa da soberania nacional, fim da privatização das florestas, revogação da MP 458, que legaliza a grilagem no campo; desmatamento zero.

4) Apoio aos povos indígenas, ribeirinhos e das populações tradicionais, contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte.

5) Pela revitalização e contra a transposição das águas do Rio São Francisco; contra obras que inviabilizam a permanência das comunidades tradicionais da região; defesa da revitalização e implantação de projetos para combater os efeitos da seca.

6) Defesa da Petrobrás 100% estatal; com monopólio estatal da produção e exploração de petróleo; controle estatal e social sobre o pré-sal; transição para fontes de energia renováveis.

7) Reforma agrária, defesa dos movimentos sociais sem-terra e das suas ocupações; limitação do tamanho da propriedade rural, expropriação de todas as terras que utilizem trabalho escravo e infantil.

8) Pela segurança alimentar da população, contra os alimentos transgênicos.

9) Reforma urbana, defesa dos movimentos sociais de sem-tetos e das ocupações urbanas; pelo direito à moradia digna, contras as remoções forçadas.

10) Fim da criminalização dos movimentos sociais e da pobreza; anistia a todos os militantes e dirigentes dos movimentos perseguidos com mandatos de prisão, condenações e processo judiciais.

11) Manutenção do direito de greve, fim dos interditos proibitórios.

12) Defesa do direito de greve dos servidores públicos; contra o arrocho salarial e o congelamento de salários dos servidores públicos, contras as medidas e projetos que visam precarizar, privatizar e destruir os direitos dos servidores e os serviços públicos.

13) Fim do fator previdenciário e defesa da previdência pública.

14) Apoio à demarcação, homologação, titulação e garantia de inviolabilidade dos territórios indígenas, quilombolas e os territórios de matriz africana; combate ao racismo ambiental.

15) Redução da jornada de trabalho de 40 horas, sem redução de salários; fim da flexibilização da jornada e dos direitos trabalhistas, fim do banco de horas.

16) Defesa do PNE (Plano da Sociedade Brasileira) e de 10% do PIB para educação.

17) Defesa dos serviços públicos gratuitos e de qualidade.

18) Fim dos modelos de OS da Saúde, fim das Fundações privadas na gestão pública; defesa da saúde pública universal, integral e com controle social.

19) Auditoria da dívida ecológica decorrente dos passivos ambientais provocados pelas grandes indústrias e o agronegócio; utilização do dinheiro do resgate dessa dívida para pesquisa e transição para matrizes energéticas limpas e renováveis.

20) Reforma política com participação popular, baseada no financiamento público exclusivo de campanha.

21) Em defesa da legalização do aborto, pelo fim da criminalização das mulheres.

22) Contra o racismo, a homofobia e o machismo.

23) Aprovação PEC juventude, pela defesa dos direitos dos jovens.

24) Pela democratização dos meios de comunicação; auditoria de todas as concessões das emissoras de rádio e TV; fim da criminalização das rádios comunitárias; anistia aos comunicadores populares; proibição da propriedade cruzada dos meios de comunicação; banda larga universal operada em regime público; criação do Conselho Nacional de Comunicação como instância deliberativa de definição das políticas de comunicação com participação popular; políticas públicas de incentivo à implementação de softwares públicos e livres, ampliando o acesso e a democratização.

25) Apoiar as experiências e investir em novas iniciativas de economia solidária, cooperativas e associativas.

26) Retirada das tropas militares do Haiti e sua substituição por contingentes de médicos, técnicos e professores.

27) Política externa referenciada na soberania brasileira, no combate ao imperialismo e no apoio às lutas e à autodeterminação dos povos.

II) Retomar a Frente de Esquerda Socialista
A conjuntura atual, em cenário de falsas polarizações políticas para enganar o povo brasileiro, impõe a necessidade de se construir a unidade na esquerda socialista.
O momento exige a unidade, com espírito fraterno para conseguirmos sinalizar ao povo e à classe trabalhadora brasileira que a esquerda que resiste tem capacidade de se unir, apresentar um projeto comum que resgate as bandeiras históricas da classe trabalhadora e o horizonte socialista.
O PSOL conclama à unidade e à disposição necessária para se construir uma Frente de Esquerda como na exitosa unidade conquistada nas eleições de 2006 com o PSTU e PCB, e buscando os movimentos sociais e ecológicos autênticos.

III) O PSOL, nessa campanha eleitoral, também buscará sua inserção nas lutas sociais e populares, desde os setores mais organizados da classe trabalhadora - que lutam por salário, emprego e direitos - até as camadas mais pobres do povo brasileiro, para oferecer uma mensagem e uma proposta autêntica de esperança e mudança, capaz de fazer o partido, com os seus militantes e candidatos, ser reconhecido em cada bairro, comunidade, local de trabalho onde chegará a nossa campanha eleitoral.
Será parte da nossa campanha, do esforço do partido e dos seus candidatos, contribuir com o êxito da formação de uma nova sindical central combativa no país, que seja, no terreno da ação imediata, um novo instrumento de frente única independente, autônomo e classista.
Nossa campanha repercutirá a luta pela terra, a luta pela moradia, pelos direitos sociais e lutas de todos os movimentos setoriais da classe trabalhadora.

IV) O PSOL terá como um dos seus objetivos centrais nessa campanha eleger uma forte, representativa e combativa bancada de parlamentares socialistas, que será, na Câmara, no Senado e nas Assembléias Legislativas, porta-voz das demandas populares e que denunciará, incansavelmente, as mazelas sociais do país e as negociatas dos podres poderes da República.
O PSOL irá às ruas, com a valorosa candidatura de Plínio de Arruda Sampaio, para realizar uma campanha de massas, uma campanha socialista, uma campanha com as bandeiras históricas da classe trabalhadora e do povo.

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2010.

Nota da Secretaria Geral do PSOL

Diante dos questionamentos acerca da delegação apta à participar da III Conferência Nacional Eleitoral do partido, com base nas informações da Comissão de organização e credenciamento, esta secretaria esclarece que:
• Os Estados enviaram a esta secretaria as atas das plenárias municipais e o quantitativo de delegados eleitos para III Conferência;
• A comissão de organização e credenciamento procedeu a averiguação das atas;
• Neste processo, as atas foram divididas em três blocos, a saber:

Bloco I - Estados sem problemas:
SP – 35; RJ – 27; RS – 20; SC – 02; DF – 03; ES – 02; BA – 11; AP – 06; PA – 13; GO – 07; CE – 04; RN – 03; PB – 01; AL – 04; PR – 03; MA – 01; PE – 06.
Total Bloco I: 148 delegados

Bloco II – Estados impugnados pelo Diretório Nacional por não respeitarem as regras do Termo Aditivo à regulamentação da Conferência:
AC – 09; RR – 01.
Total Bloco II: 10 delegados

Ainda sobre o AC, a Secretaria Geral dispõe de laudo de perícia técnica especializada indicando que várias assinaturas foram feitas pelo mesmo punho (leia-se, pela mesma pessoa), o que configura fraude, reforçando assim a posição adota pelo DN de impugnação dos delegados deste Estado. O Laudo está à disposição dos membros da Direção Nacional para verificação in loco.

Bloco III – Estados sub judice*:

MG
O Estado informou que foram eleitos 13 delegados, porém, após checagem dos presentes em plenárias municipais, foi constatado que, 132 presentes não eram filiados ao partido, segundo listagem enviada pelo próprio Diretório Estadual.
Desta maneira, o Estado teve direito a 11 delegados.

MS
O Estado informou que foram eleitos 5 delegados, porém, após checagem dos presentes em plenárias municipais, foi constatado que, 45 presentes não eram filiados ao partido, segundo listagem enviada pelo próprio Diretório Estadual.
Desta maneira, o Estado teve direito a 4 delegados.

RO
O Estado informou que foi eleito 1 delegado, porém, das sete plenárias municipais realizada, apenas três foram convocadas no site da III Conferência. Desta forma, as outras quatro, não puderem ser reconhecidas, o que interferiu no quorum para eleição de delegado à Conferência. Assim, o representante do Estado não foi credenciado como delegado, mas como observador.
O companheiro teve o direito de apresentar sua justificativa ao plenário da Conferência, que o entendeu, porém, não autorizou a abertura de precedentes.

* O processo de averiguação desse bloco teve a participação dos representantes de todas as pré-candidaturas que foram apresentadas.

Total Bloco III: 15 delegados
AM, SE, TO, PI e MT, não obtiveram quorum.

Desta forma a III Conferência teve 163 delegados/as aptos/as à votarem. Destes, 92 se credenciaram, a saber:
AP –0 6; PA – 11; BA – 06; CE – 04; MA – 01; PB – 01; PE – 01; DF – 02; GO – 01; ES – 02; MG – 02; RJ – 11; SP – 31; PR – 03; RS – 08; SC – 02.

Por fim, 71 delegados aptos não foram credenciados.

Esperamos que essas informações possam dirimir dúvidas acerca da delegação à III Conferência Eleitoral do PSOL.

Saudações Partidárias,

Afrânio Boppré
Secretário Geral do PSOL

Rodrigo Pereira
Membro da Executiva Nacional e Coordenador da Comissão de Organização e Credenciamento

Mais de mil protestam em Niterói

Centenas de pessoas percorreram o centro de Niterói na última quinta-feira (15 de abril). Não era apenas mais uma manifestação. Muitos vestidos de preto, choravam a dor de ter perdido seus parentes ou pessoas próximas. Do alto do carro de som, se ouvia falas da população mais carente de nossa cidade, que foram vítimas do descaso da Prefeitura de Niterói frente às políticas de habitação e prevenção de deslizamentos de encostas.

Com a solidariedade dos movimentos sociais, os moradores de comunidades marcaram presença na manifestação pacífica, um recado para os mandatários da Prefeitura, que nada fazem pelos mais pobres. A reivindicação principal do movimento era a realização de uma audiência com o prefeito Jorge Roberto Silveira para apresentar os pontos que reivindicam de forma imediata para solucionar os problemas de milhares de desabrigados pelas fortes chuvas. Porém, como já era de se esperar, o prefeito, que tem um caso de amor somente com os poderosos da cidade, voltou mais uma vez a virar as costas para a população e não compareceu ao trabalho também naquela hora. Uma comissão de 10 moradores de comunidades atingidas foram recebidos pelo Secretário de Governo, Michel Salim Saad, tio do prefeito. As comissões de Direitos Humanos da ALERJ e da Câmara Municipal de Niterói marcaram presença no ato, através de seus presidentes, o Deputado Estadual Marcelo Freixo (Psol) e o vereador Renatinho (Psol). A respeito da manifestação popular, declarou o Vereador Renatinho (Psol):"A manifestação foi um avanço e demonstra que os setores mais pobres de nossa cidade estão se organizando, pois desde 1989, vem sendo discriminada pelos sucessivos prefeitos de Niterói, que nada fizeram por essas pessoas. Essa luta é nossa também e continuaremos cobrando do Poder Público maior atenção ao povo carente e respeito ao meio ambiente, pois a prevenção poderia ter sido feita, caso as prioridades do Executivo não fossem outras." O Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói anunciou que irá continuar mobilizado, afim de obter suas reivindicações. O que se assistiu essa noite em Niterói foi um verdadeiro ato de cidadania, solidariedade e participação da sociedade civil.

Audiência pública – 28/04 – 19h

A cidade de Niterói foi a mais afetada pelas chuvas. Os números impressionam: foram cerca de 30 pontos de desabamento, mais de 7000 desabrigados e 146 mortes já contabilizadas. Esses desabamentos que assolaram Niterói e levaram a cidade a decretar estado de calamidade atingiu principalmente as favelas e bairros pobres.
Nesse momento, portanto, é fundamental a solidariedade aos desalojados através do recolhendo de mantimentos como colchonetes, cobertores, alimentos não perecíveis, roupas de cama, produtos de limpeza e outros itens.

No entanto, apenas a solidariedade não basta. É preciso que o Poder Público garanta medidas imediatas para abrigar as famílias desabrigadas e impedir que desastres como este voltem a acontecer. Por isso, as Comissões de Defesa dos Direitos Humanos da ALERJ e da Câmara Municipal, presididas respectivamente pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e pelo vereador Renatinho (PSOL), em conjunto com sindicatos, associações de moradores além de outras entidades que compõem o Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói, convocam para AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A TRAGÉDIA DE NITERÓI.

Na Audiência Pública, os moradores das comunidades atingidas, entidades da sociedade civil e especialistas poderão debater as causas e algumas soluções para o problema. Somente com a solidariedade e a participação de toda a população os governantes darão a merecida assistência aos desabrigados e, principalmente, tomarão as providências para evitar novas vitimas do descaso e omissão.